A CHAMA SAGRADA



É o "Monumento da Paz e a Fraternidade entre os Povos", da escultora Mazeredo.

Medindo 5,40 metros de altura, estruturada com materiais diversos (fibra de vidro, resina, cimento e patina).

Jogo de linhas que possibilitam muitas leituras, e simplicidade de desenho (Mãos erguidas em prece, ou mesmo uma Grande Chama, assim como corações entrelaçados).

A escultora Mazeredo criou esculturas para a visita do Papa, como uma Santa Ceia, que decora um outro aposento da Catedral, assim como um crucifixo que orna o aposento da Catedral onde o Santo papa esteve (encontram-se no Museu, na coleção João Paulo II).


Os brasões sobre a cátedra (cadeira principal) foram também da artista, como a pia de água benta entrando a esquerda da porta principal.

OUTRAS ESCULTURAS DE MAZEREDO (Marli Crespo Azeredo).
São quatro de três metros de altura, duas em cada porta lateral.
  · Imagem de Sant´Ana com Nossa Senhora Menina
  · Apóstolo São Pedro
  · Apóstolo São Paulo
  · São Sebastião



Próxima a entrada lateral esquerda há uma estátua, com cerca de 3 metros de altura, em bronze, do Sagrado Coração de Jesus, de autor desconhecido.
Há também uma escultura, em bronze, do Papa João Paulo II, no jardim situado em frente à porta principal, do escultor Mário Agostinelli.


A VIA SACRA DE MAZEREDO
São 14 painéis de 1,38 X 1,25 cm. e um painel de 2,10 x 1,50.




O MUSEU DE ARTE SACRA



Este Museu encontra-se situado no subsolo da Catedral.
Por volta de 1950 o então Padre Ivo Antonio Calliari, a pedido do Arcebispo iniciou a coleta de peças religiosas para a formação do Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, a ser instalado na futura catedral.

Em 16 de novembro de 1976, como parte das comemorações do tricentenário do Bispado de São Sebastião do Rio de Janeiro, o então Arcebispo, Cardeal Dom Eugenio de Araújo Sales, criou o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra - MAAS, em cerimônia realizada na Sacristia da nova Catedral.
Em 15 de agosto de 1979 foi instalado no subsolo.

O acervo do M.A.A.S. conta com 4393 (quatro mil, trezentos e noventa e três) peças registradas, sobre vários assuntos, como: escultura, pintura, mobiliário, prataria, porcelana, indumentária religiosa, medalhística, condecorações, livros litúrgicos, joalheria, objetos devocionais, coleção João Paulo II...

Possui ainda um número bastante elevado de peças que necessitam ser conservadas, restauradas e registradas.


Acervo: Escultura
O M.A.A.S. possui peças esculpidas de grande valor artístico em madeira, barro, osso, marfim.
O maior número de exemplares foi trabalhado em madeira, por artistas brasileiros ou portugueses que vieram para o Brasil.
O mesmo acontece com o barro e o marfim, pertencentes aos séculos XVII e XVIII, de origem indo-portuguesa.


Acervo: Pintura
Entre as pinturas mais valiosas do Museu, encontram-se: um quadro, óleo sobre madeira do século XIV atribuído a Matteo Giovanini, representando a Virgem e o Menino; um retrato de Frei Bartolomeu dos Mártires, óleo sobre tela, do século XVI, de autor desconhecido; dois quadros, óleo sobre tela, atribuídos a Leandro Joaquim, século XVIII, representando o incêndio do Recolhimento do Parto e reconstituição do mesmo; o Calvário, óleo sobre tela, do professor Edgard Cognat.
Há ainda um número bastante grande de retratos de Sacerdotes, quadros com motivos religiosos de excelente qualidade, pintura cusquenha e alguns quadros de pintura, simplesmente devocionais.


Acervo: Mobiliário
Os móveis do Museu são numerados, compreendendo: oratórios, cadeiras de braço, bancos de sacristia, confessionários, credencias, trono que pertenceu a D. Pedro II usado na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro por Sua Santidade, o Papa João Paulo II, em 1980.


Acervo: Prataria
Há um número bastante elevado de peças de prata, entre portuguesas e brasileiras.
Com a nova organização do fichário para a formação do Catálogo Geral do M.A.A.S., os objetos de prata foram distribuídos entre os assuntos: Adorno de cruz, Atributos de imagens e Luminárias (castiçais).


Acervo: Medalhística e Condecorações
Medalhas e condecorações atingem um número superior a quatrocentas peças.
Há exemplares do século XIX, porém, a maior parte desses objetos pertence ao século XX. Abrangem o tempo dos Cardeais do Rio de Janeiro: Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, Dom Jaime de Barros Câmara e Dom Eugenio de Araujo Sales. Acervo: Peça de indumentária
Encontram-se peças de indumentária litúrgica e sacerdotal. O número de peças é bastante elevado com algumas de grande valor.


Acervo: Coleção João Paulo II
A coleção João Paulo II, atualmente, possui um total de setenta e três peças referentes às duas visitas do Papa João Paulo II ao Rio de Janeiro - em 1980 e 1997.


Fonte: Mazeredo, Arte na Catedral, Editora PUC Rio, 2003, texto, Mario Margutti. Acervo de panfletos e publicidades da Rio Tur- Gerardo Millone.



IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO


Antiga Santa Sé - Rua 1º de Março,6


Construída à beira-mar, próximo ao local onde existia a antiga ermida de Nossa Senhora do Ó.
Em 1752, edificou-se novo templo, terminando as obras em 1770.

Em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa, foi à mesma elevada a Capela Real e Catedral do bispado, tornando-se palco das festas religiosas mais importantes daqueles tempos.

Foi, depois, Capela Imperial, até 1889, quando passou a ser, a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, denominação que permaneceu até 1976, quando se construiu nova e moderna Catedral.



CATEDRAL METROPOLITANA DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO




Avenida Chile, 245


Com o desmonte do antigo Morro de Santo Antonio, houve doação de um terreno para a edificação da nova Catedral da Cidade do Rio de Janeiro, que, há muito amargurava por um lugar para edificar o santo templo.

Em 20 de Janeiro de 1964, foi lançada a pedra desta majestosa construção - Catedral Metropolitana, na Avenida Chile, Esplanada de Santo Antonio, estando presentes o Governador Carlos Lacerda, o Núncio Apostólico Dom Armando Lombardi, os Cardeais-Arcebispo D. Augusto Álvares da Silva, da Bahia, e D. Jaime de Barros Câmara, do Rio de Janeiro, que benzeu o local.

Houve oração congratulatória pelo Arcebispo de Niterói, D. Antonio de Almeida Morais.

Templo em formato cônico, segundo projeto do arquiteto Edgar de Oliveira Fonseca, com projeto do interior de autoria do padre Paulo Lachen Maier.
O Templo, sagrado em 1976, tem capacidade para 20 mil pessoas em pé, medindo seu diâmetro externo, 106 metros e interno, 96 metros; sua altura externa de 80 metros.

Destaque para a monumental porta de 18 metros de altura, decorada com 48 placas com baixo-relevos em bronze, além dos grandiosos panos de luz coloridas, provocados pelas faixas formadas por vitrais, posicionados em quatro faces do templo, filtrando a incidência da luz solar.

As esculturas do interior, assim como os painéis do interior da sacristia são de autoria do artista paulista Humberto Cozzo.

No subsolo estão instalados o Arquivo da Cúria, com fabulosa documentação histórica, desde o século XVI, e o Museu de Arte Sacra, no qual, merece destaque o trono do Imperador D. Pedro II e a rosa de ouro que o Papa Leão XIII ofereceu à Princesa Isabel, por ocasião da assinatura da Lei Áurea.


FONTE: Apostilha do Roteiro "RIO SEM FRONTEIRAS", Carlos Eduardo Barata, Julho 2003.



DESDOBRAMENTOS



Fazendo uma extensa pesquisa na Internet, buscando alguma Catedral similar a nossa, descobri, porém menor, a Catedral de Liverpool, na Inglaterra.
SE VOCÊS CONHECEM ALGUMA CATEDRAL SIMILAR, POR FAVOR, ENVIEM A DICA PARA SER PUBLICADA, FAREMOS UMA APRESENTAÇÃO EM NOSSOS DESDOBRAMENTOS.




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