Existe uma árvore com um fruto MUITO vermelho na rua Epitácio Pessoa frente á
Lagoa perto do Corte de Cantagalo.
Há 1 ano atrás respondi aos guias que ela pertencia a uma família chamada
popularmente CHICHÀ ou XIXÀ, com fruto muito ornamental, aberto, com as
sementes, muito usado em artesanato.
Está no Jardim Botânico, mas eu conheci o fruto nas lojas de arte de Santa
Teresa, nunca as vi no Jardim Botânico.
A Árvore no Jardim Botânico esta um pouco antes de chegar á Casa dos Pilões.
Hoje completo a pesquisa com maoires detalhes:
DENISE INFORMA:
Ela pertence à Família Sterculiacea, mesma do:
1) cacau (Theobroma cacao); e
2) Dombeya wallichii – vulgo ASTRAPÉIA- que tem no Jardim Botânico no
estacionamento antes de entrar, e a flor tem um cheirinho de caramelo
e a folha é bem larga e grande.
Esta família inclui a espécie Sterculia foetida como
o nome diz tem fedor horroroso (eu sou das poucas pessoas que
sente odor agradável...).
Tem também na selva de pedra (leblon).
As folhas são finas, saindo do mesmo ramo.
As flores pequenas e vermelhinhas.
Nome vulgar: chichá-fedorento.
COMPLEMENTO - PESQUISA NA INTERNET:
Família Sterculiaceae
É uma família difundida nos trópicos do mundo,
sobretudo na América e África, com cerca de 68 gêneros e 430 espécies.
Estudos recentes em filogenia da APG, incluem esta família em Malvaceae,
como subfamília denominada Sterculioideae.
A utilização como família ou subfamília não está definida, porque os
estudos ainda não são conclusivos.
São arbustos ou árvores, de flores geralmente interessantes e coloridas,
embora freqüentemente pequenas.
Os frutos são normalmente folículos ou cápsulas, que se abrem na
maturação revelando sementes nuas.
Alguns frutos permanecem fechados, e suas sementes são envolvidos em
uma polpa adocicada.
É uma família importante economicamente devido a 3 espécies,
cultivadas em vários países tropicais:
A cola (Cola acuminata), da qual as sementes são usadas na feitura
de uma bebida homônima, usada como base para refrigerantes;
O cacaueiro (Theobroma cacao), cultura importante no Brasil, que
é o 5º produtor mundial (o 1º é a Costa do Marfim, responsável por
mais de 40% da produção mundial), de cujas sementes se faz a
manteiga de cacau, o liquor de cacau e o chocolate; e
O cupuaçu (Theobroma grandiflorum), fruto amazônico cuja polpa
é usada em doces e sorvetes, e as sementes produzem também uma
certa qualidade de chocolate.
Há outras espécies de menor valor como fonte de alimento, como o chichá,
ou xixá (Sterculia chicha), que produz pequenas sementes negras que,
tostadas, são saborosas e nutritivas, embora esta espécie seja
cultivada mais pelas suas qualidades ornamentais.
Há ainda várias espécies ornamentais entre árvores e arbustos, com
floração abundante e colorida, algumas vezes aromática (outras vezes,
com flores de odor desagradável, como o próprio chichá).
ASTRAPÉIA
Dombeya é um género botânico pertencente à antiga família Malvaceae.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa,
dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas,
originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.
Produz flores melíferas durante o outono e a primavera.
REFERÊNCIA EM TODAS AS PÁGINAS DE APICULTURA
O mais importante, na formação do pasto apícola, é que o apicultor procure
identificar as espécies mais apropriadas e adaptadas a sua propriedade.
Um exemplo: a astrapéia (lombeija).
Essa planta tem a vantagem de florescer em pleno inverno garantindo,
assim, alimento à família num período de escassez.
No Rio de Janeiro, apresenta uma concentração de 28 a 44% de açúcar
em seu néctar, enquanto em Florianópolis, SC, não concentra
mais de 15% de açúcares.
STERCULIA FOETIDA
Classificação científica:
Sterculia foetida L.
Kingdom: Plantae-Plants
Subkingdom: Tracheobionta-Vascular plants
Superdivision: Spermatophyta-Seed plants
Division: Magnoliophyta-Flowering plants
Class: Magnoliopsida-Dicotyledons
Subclass: Dilleniidae
Order: Malvales
Family: Sterculiaceae-Cacao family
Genus: Sterculia L. - Sterculia
Species: Sterculia urens Roxb. - Sterculia
(National Plant Database. 2003.)
O xixá-fedorento (Sterculia foetida) é uma árvore que chega a medir
até 20 metros, da família das esterculiáceas, nativa de regiões
tropicais da Eurásia e introduzida no Brasil como planta ornamental.
Tal espécie possui folhas alternas, flores vermelhas que exalam odor
de carne em decomposição, sementes comestíveis, das quais se extrai óleo,
e casca e folhas com propriedades diuréticas.
Também é conhecida pelos nomes de irói, nagui, naguim, puna, puna-bastarda,
puna-macha, puna-vermelha e satirão.
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Árvore de 10 a 25 m de altura.
Tronco reto com casca estriada irregularmente, ramos grossos com
cicatrizes foliares.
Folhas alternas, lobadas, com 3 a 5 lóbulos, largo-ovalados acuminados,
folhas coriáceas, face superior com densa pilosidade quando jovem e glabra
quando adulta, face inferior com pilosidade extremamente densa.
Inflorescências com flores amareladas dispostas em panículas terminais.
Fruto cápsula lenhosa, com pêlos internamente, de 10 a 20 cm de comprimento
e, com 7 a 8 sementes, elípticas e glabras.
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA:
Espécie inicial da sucessão e de fácil propagação por sementes.
Ocorre nas formações florestais do complexo atlântico, desde o Espírito
Santo até São Paulo.
PROPRIEDADES DA MADEIRA E OUTROS USOS:
Madeira pardacenta, leve, mole e de baixa durabilidade quando exposta
ao tempo.
Usada em obras internas como forros e taboados, na fabricação de
palitos de fósforos e com potencial para a produção de celulose.
É uma das árvores de grande potencial para a produção de papel, devido
às fibras do caule.
Seu fruto aberto, é largamente utilizado como cinzeiro, além das
sementes serem comestíveis depois de cozidas.
Por sua beleza, é muito usada e recomendada para o paisagismo em geral.
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MONTADA EM: 10-ABR-08
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