Teresa Cristina Maria de Bourbon


Um Domingo em Petrópolis com muitos e bons Guias acompanhando a CENI TARDELLI no Museu Imperial, eu perguntei se a Teresa era Napolitana ou Siciliana.
Os guias (eu entre eles) duvidamos.
Mas Ceni, sempre certa, falou: Napolitana, nasceu em Nápoles.
Mas agora vejo porque as dúvidas dos profissionais, ela era filha do Francisco I do Reino das duas Sicílias! Foi fundado depois de muitas unificações e reunificações em 1738, e definido em 1816, entregue a um ramo dos Bourbons da Espanha, reino este que perdurou até 1860, exceto por um breve intervalo sob Napoleão.
Em 1861 Garibaldi o incorporou ao novo Reino da Itália.
Teresa era Boubon , Leopoldina Habsburgo (Austria) e D. Pedro, já sabemos, Bragança!

Aqui envio esta mini pesquisa da Wikipedia onde ainda contam como ela morreu mal chegou a Europa.
Não concordo com o que fala o documento dos romances de D.Pedro (e diz que foi infiel muitas vezes...(?)) Com a Condessa de Barral., segundo li era uma típica "amizade colorida" do romantismo, mas sem cama, com muitas cartas e muito onanismo mental.

Nota: Olha o nome completo da Italiana! E olhem o quadro que recebeu (coitado) Pedrinho, da super gata Napolitana.

Teresa Cristina Maria de Bourbon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dona Teresa Cristina Maria Josefa Gaspar Baltazar Melquior Januária Rosália Lúcia Francisca de Assis Isabel Francisca de Pádua Donata Bondosa André d'Avelino Rita Leodegária Gertrudes Venância Tadéia Espiridião Roca Matilda de Bourbon-Sicílias e Bragança (Nápoles, 14 de Março de 1822 — Porto, 28 de Dezembro de 1889), terceira e última Imperatriz do Brasil, foi a esposa do imperador Pedro II, com quem casou-se em 4 de setembro de 1842.

Filha do rei Francisco I do Reino das Duas Sicílias, seu enlace foi motivo de decepção para o marido. Há quem afirme que, ao conhecer a esposa, com quem casara por procuração, D. Pedro teria cogitado em pedir a anulação do matrimônio por conta de seus minguados atributos físicos: era baixa, manca e feia. Alguns cronistas relatam que o casamento só teria se consumado um ano depois e que o imperador só não remeteu a esposa de volta à sua terra natal graças à intervenção de D. Mariana Carlota de Verna Magalhães, Condessa de Belmonte e ama do jovem monarca.

Apesar destes percalços iniciais, o casamento duraria 46 anos. D. Teresa era dotada de raro senso de cordialidade. Discreta, caridosa e inteligente, conquistou a estima do marido graças ao interesse comum em assuntos culturais. Na frota que a trouxe ao Brasil fez embarcar artistas, músicos, professores, botânicos e outros estudiosos. Aos poucos, enriqueceria a vida cultural e científica brasileira, mandando vir de sua terra as primeiras preciosidades artísticas recuperadas de Herculano e Pompéia, enviadas por seu irmão, Fernando II. Boa cantora e boa musicista, alegrava o palácio com saraus constantes. Dedicada e submissa, foi uma mãe dedicada às duas filhas que vingaram.

Pedro II foi um marido leal, embora tenha sido infiel em várias ocasiões, especialmente por conta de seu longo romance com Luísa Margarida de Portugal e Barros, Condessa de Barral e Pedra Branca.

D. Teresa faleceu em condições dramáticas, vítima de uma síncope cardíaca poucos dias depois do golpe militar de 15 de novembro de 1889. Durante toda a viagem marítima que conduziu a Família Imperial Brasileira rumo ao exílio, D. Teresa esteve em estado de choque, entorpecida pelo tratamento rude que os republicanos dedicaram à dinastia deposta. Ao embaixador da Áustria presente no embarque, perguntou: "Que fizemos para sermos tratados como criminosos?" No desembarque em Portugal retirou-se para um hotel simples, na cidade do Porto, onde sentiu-se mal. Um médico chamado às pressas nada pôde fazer. Suas últimas palavras teriam sido: "Brasil, terra abençoada que nunca mais verei". Foi sepultada no Panteão de São Vicente de Fora, de onde seus restos foram trasladados para o Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópolis.

O Mausoléu Imperial é uma pequena capela situada à direita do adro da Catedral de São Pedro de Alcântara, na cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Abriga os restos mortais do imperador Pedro II do Brasil, de sua esposa, D. Teresa Cristina Maria de Bourbon, de sua filha Princesa Isabel e do Conde D'Eu, além das tumbas do príncipe Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança e de sua esposa D. Elisabeth Maria Adelaide Dobrzensky de Dobrzenicz.

Em sua homenagem foram batizados os municípios brasileiros de Teresina (Piauí), Teresópolis (Rio de Janeiro), Cristina (Minas Gerais) e Santo Amaro da Imperatriz (Santa Catarina)..

Ao doar sua coleção iconográfica para a Biblioteca Nacional do Brasil, D. Pedro II fez uma única exigência: que a coleção ganhasse o nome de sua esposa (Coleção Teresa Cristina Maria). A coleção é hoje tombada pela Unesco como patrimônio mundial.

A Imperatriz Tereza Cristina já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretada por Regina Macedo nas minisséries "Abolição" (1988) e "República" (1989), Filomena Luiza na novela "Sangue do meu Sangue" (1995) e Martha Overbeck no filme "O Xangô de Baker Street" (2001).,





REPLICA DE UM INTERNAUTA
(Outro chatinho como eu!)
De acordo com a historiografia moderna, é oficial a grafia do nome da imperatriz como Teresa Cristina Maria de Bourbon-Sicílias e Bragança, conforme pode-se verificar em sítios como Casa Imperial do Brasil e Museu Imperial. Como noutros artigos biográficos, pode-se no entanto fazer um apontamento para uma eventual diferença em como se escrevia antigamente (vide Afonso Pena e Venceslau Brás). Tonyjeff 12:19, 21 Julho 2006 (UTC)


Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho, primeira e única Condessa de Belmonte, foi camareira-mor na época do Primeiro Império. Foi a responsável pelos estudos iniciais de D. Pedro II e era considerada como uma segunda mãe pelos filhos de D. Pedro I. Foi uma das promotoras da campanha contra José Bonifácio de Andrada e Silva, na época tutor dos príncipes.
O título de condessa de Belmonte foi criado por D. Pedro II por decreto de 5 de maio de 1844.


A condessa de Barral
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Luísa Margarida de Barros Portugal, condessa de Barral (Santo Amaro da Purificação, 1818(?) — França, janeiro de 1891) foi a preceptora das princesas Isabel e Leopoldina. Foi o grande amor do Imperador D. Pedro II e uma das mais vivazes figuras da corte de Luís Filipe de França.
Possuía personalidade exuberante, ar acertivo, inteligência e, ao mesmo tempo, contraditória mentalidade católica, além de beleza física. Dotada de cultura sólida e amiga de intelectuais e celebridades da época, como Franz Liszt e o Conde de Gobineau, a Condessa servia de intermediária entre o Imperador e muitos intelectuais, com os quais Dom Pedro II trocou vasta correspondência.


Pedro II sentia-se atraído por tipos parecidos com o de sua madrasta Amélia, ou seja, mulheres intelectualizadas, diferentes de sua esposa, Dona Teresa Cristina. A Condessa de Barral, assim, tornou-se amiga íntima do Imperador Dom Pedro II e, segundo a maioria dos historiadores contemporâneos, sua amante.

Como é de se esperar, imediatamente criou-se um conflito entre a Imperatriz Teresa Cristina e a Condessa de Barral. No entanto, logo ficou claro que a Condessa não se colocaria na posição de uma mulher qualquer, e nenhuma evidência há de que tenha consumado seu caso com o Imperador. Pelo contrário, as correspondências que trocaram e que sobrevivem indicam que o relacionamento de ambos foi puramente platônico. Afinal, apesar de moderna e liberal, Luísa Margarida nunca deixou de seguir à risca a cartilha católica.


FONTE:
Wikipédia, a enciclopédia livre.





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