A história do Pão de Açucar

Augusto Ferreira Ramos, engenheiro brasileiro, nascido em 22 de agosto de 1860, participava como Coordenador Geral da Exposição Nacional de 1908, realizada na Praia Vermelha, em comemoração ao centenário da abertura dos portos brasileiros às nações amigas, quando teve a idéia da construção de um caminho aéreo para o alto do Pão de Açúcar.

Com o industrial Manuel Antonio Galvão e o Comendador Fridolino Cardoso conseguiu do Prefeito do Distrito Federal Serzedelo Corrêa autorização para a construção e operação do sistema teleférico, que compreenderia três linhas: uma ligando a Praia Vermelha ao alto do Morro da Urca; outra ligando os altos do Morro da Urca e Pão de Açúcar e a terceira ligando o alto do Morro da Urca ao alto do Morro da Babilônia.

No dia 30 de julho de 1909 foi concedida a autorização, com duração de 30 anos, para construção da gigantesca obra, outorgada pelo Decreto Municipal no. 1260, de 29 de maio de 1909.

Com um capital inicial de 360 contos de réis, Augusto Ferreira Ramos e um grupo de amigos ilustres, fundaram a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e iniciaram em 1910 a construção do primeiro teleférico brasileiro.

Em 1912, a inauguração de um caminho aéreo no Rio de Janeiro incluía no mapa turístico do Brasil empreendimento que se tornaria mundialmente famoso - o BONDINHO DO PÃO DE AÇÚCAR.

Hoje, a visão dos bondinhos, no seu constante vaivém, está incorporada à paisagem carioca. Construído, operado e mantido pela Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, o complexo turístico Pão de Açúcar foi criado para o divertimento de milhares de pessoas num local privilegiado pela beleza panorâmica.

Fonte: http://www.starnews2001.com.br/bondinho_rio.html



Há várias versões históricas a respeito da origem do nome Pão de Açúcar.
Segundo o historiador Vieira Fazenda, foram os portugueses que deram esse nome, pois durante o apogeu do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica para transportá-lo para a Europa, que era denominada pão de açúcar.

A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome.

O penedo teve ao correr do tempo, cronologicamente, os seguintes nomes:
“Pau-nh-açuquã” da língua Tupi, dado pelos Tamoios, os primitivos habitantes da Baía de Guanabara, significando “morro alto, isolado e pontudo”; isolado pois era na verdade uma “ilha”, próxima, mas separada do continente – (Ver documento abaixo). “Pot de beurre” dado pelos franceses invasores da primeira leva; “Pão de Sucar” dado pelos primeiros colonizadores portugueses; “Pot de Sucre” dado pelos franceses invasores da segunda leva.

Ortograficamente, segundo a anterior ortografia da Língua Portuguesa, “Pão de Assucar”, era com ss. O nome Pão de Açúcar generalizou-se, a partir da segunda metade do século XIX, quando o Rio de Janeiro recebeu as missões artísticas do desenhista e pintor alemão Johann Moritz Rugendas e do artista gráfico francês Jean Baptiste Debret que, em magníficos desenhos e gravuras, exaltaram a beleza do Pão de Açúcar.

Fonte: http://www.starnews2001.com.br/bondinho_rio.html


• A PRAIA VERMELHA SÓ PASSOU A EXISTIR DEPOIS DO ATERRO QUE CONECTOU O PÃO DE AÇÚCAR / URCA AO CONTINENTE (1659-1660).

• O OCEÂNO ATLÂNTICO COMUNICAVA-SE DIRETAMENTE COM A PRAIA DA SAUDADE E DE BOTAFOGO.

• ESTÁCIO DE SÁ, ESCOLHEU O MORRO CARA DE CÃO, SEPARADO DO CONTINENTE O QUE DIFICULTAVA O ATAQUE DOS TAMOIOS E DOS FRANCESES POR TERRA.

• O PLANO DE URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO, PLANEJADO POR ALFREDO AGACHE EM 1920, PREVIA UM CANAL LIGANDO A PRAIA VERMELHA A PRAIA DE BOTAFOGO, PARA SANEAMENTO DA ENSEADA, ALÉM DA INSTALAÇAÕ DA CIDADE UNIVERSITÁRIA, NO ATERRO DA AVENIDA PASTEUR.




Curiosidade histórica:
Henrietta: A Primeira Pessoa a pisar no topo.
Por Carlos André Ferreira

A primeira pessoa a pisar no topo do Pão de Açúcar, uma rocha de 600 milhões de anos que se projeta a 396 metros de altura na boca da baía da Guanabara, foi a inglesa Henrietta Carstairs, em 1817.

Para consagrar sua façanha, Henrietta achou por bem cravar uma bandeira da Inglaterra no cume.
O gesto enfureceu os alunos da Escola Militar que havia na época na base do Morro da Urca.
Poucas semanas depois, os cadetes subiram pelo mesmo caminho e trocaram a bandeira pela de nossa metrópole, Portugal.

De lá pra cá milhares de brasileiros e estrangeiros lançaram-se nas encostas do Complexo da Urca (formado, além do Pão de Açúcar, pelos morros da Babilônia e da Urca) em busca de aventura e reconhecimento.

Hoje, graças à variedade de vias e estilos que oferece, a Urca é um dos principais centros de escalada do mundo.
Na alta temporada, que vai de maio a agosto, falta espaço nas paredes para tanto escalador.
Às vezes eles são 500 de uma vez nas quase 300 vias de escalada, muitas batizadas pelos conquistadores com nomes curiosos:
Ácido Lático, Lagartão, Pássaros de Fogo, Cavalo Louco, Urubu Capenga, Cabeça Oca, Caixinha de Surpresas, Tiro no Escuro...

Tamanha notoriedade acabou gerando danos ambientais que vêm comprometendo a biodiversidade local.

O impacto recai com mais força na flora. Bromélias e orquídeas, algumas de espécies raras e que só ocorrem na região, vêm sofrendo com o uso excessivo das trilhas e com a abertura de novas vias nos paredões.

Para dar segurança nos trechos, uma série de pinos de aço, chamados de grampos, são fixados na pedra. Além de acentuar a deterioração da rocha, os grampos, se colocados em grande quantidade, também geram uma poluição visual indesejável.

fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./snuc/index.html&conteudo=./snuc/artigos/montanhismo.html


JAMES BOND X JAWS NO BONDINHO – MOONRAKER – 1979.

Para aqueles que já viram. Ou para aqueles que já ouviram falar, mas não tiveram a oportunidade de ver a cena, a incrível luta de James Bond x Jaws no Bondinho do Pão de Açúcar.

http://www.youtube.com/watch?v=xHPDIjWgMzw