CASTANHA DO MARANHÃO
Pachira Aquatica Aubl ( Bombaceae)
Outros Nomes:
Paina de Cuba / Sapote Grande / Mungu Barana
Cacau Selvagem / Castanheiro da Guiana / Embiratanha / Imbiruçu
English: American Chestnut / Provision Tree
Nativo do México, América Central e Antilhas, comum no Maranhão e principalmente na
região Amazónica, medrando espontaneamente nos lugares úmidos sujeitos a inundações
periódicas.
Apesar de sua utilidade, fornece por exemplo óleo comestível e também matéria prima
para indústrias de papel. Também tem seu cultivo orientado para fins ornamentais.
As flores atingem até 30 cm. de comprimento. Apresentam-se solitárias com 5 pétalas
aromáticas recurvadas, branco amareladas ou branco-róseas, interiormente amarelas.
Fornece fruto tipo cápsula lenhosa, alongada ou ovóide, aveludada, sulcada no
longitudinal de até 40 cm. de comprimento e 14 cm. de diâmetro.
Contem sementes angulosas, ferrugentas. As sementes são comestíveis, cruas ou cozidas.
Enquanto frescas fornecem uma gordura branca na proporção de aproximadamente 58 % que
na Amazônia é utilizada para fabricação de sabão.
Contem ainda as seguintes substancias: matéria corante, resina, glicose, fécula,
matérias protéicas e extrativas. As sementes torradas podem ser usadas para fazer
refresco que lembra o sabor e o aroma agradável do cacao.
Fornece madeira brancacenta, pouco resistente, utilizável em obras internas, para
caixotaria, fósforos, pasta de papel.
Fibrosa, a casca pode ser usada também para calafetagem e para fazer cordas.
Planta facilmente adaptável a qualquer tipo de solo, tem sido cultivada para arborizar
ruas dos grandes centros urbanos.
Fonte: Dicionário de \Plantas Brasileiras.
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MONGUBA
Nome Popular: Munguba;Castanha do Maranhão; Mamorama
Nome Científico: Pachira Aquática Aubl.
Família Botânica: Bombacaceae
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Origem: Brasil - Região Amazônica
A Munguba, Mamorana ou Castanheiro do Maranhão é árvore originária da floresta
Amazônica, onde pode ser encontrada com freqüência nas matas ciliares.
Bastante conhecida em toda Amazônia, especialmente no estuário do grande rio,
a monguba está dispersa por toda a região, chegando até as terras do Maranhão.
Espontaneamente, a árvore vegeta em locais úmidos, nas margens e nos barrancos de
rios e lagoas, ou em terrenos alagadiços e brejosos, de onde provém a aquática do
seu nome científico. No entanto, a monguba adapta-se facilmente a condições bem
diversas de solo e clima.
Em geral, a monguba é árvore de tamanho variável, bastante frondosa, possuindo uma
copa densa e arredondada. Por tais qualidades e por la beleza e exotismo de suas
grandes flores amarelas de pontas avermelhadas, é árvore de reputada função ornamental.
A monguba é, inclusive, bastante utilizada na arborização das ruas de cidades brasileiras
como Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, provando sua adaptabilidade e sua
capacidade de medrar até mesmo em terrenos secos.
Temos aqui a foto de um tronco de Monguba utilizada na arborização da cidade de Recife e,
ao lado, uma muda quando do seu plantio em vias públicas.
Embora seja espécie muito conhecida, adaptável ao cultivo, de frutos saborosos
e de variadas utilidades, a monguba é pouco utilizada pelos brasileiros, não sempre
reconhecida como espécie de importância para a exploração econômica, o que é um equívoco.
As belas mongubas produzem anualmente grandes quantidades de frutos, disputados
avidamente pela fauna. Deles, aproveitam-se as sementes.
Sendo da mesma família das paineiras, as sementes da monguba, que permanecem
guardadas em grandes e compridas cápsulas de coloração castanho-avermelhada e de
aparência aveludada, ficam envoltas em meio a uma paina branca.
As castanhas são comestíveis e podem ser consumidas cruas, assadas sobre a brasa,
fritas em óleo, cozidas com sal ou torradas. Nas Guianas e nas Antilhas, para a onde
a planta foi levada a partir do Brasil, conforme já informava Pio Corréa, as castanhas
da monguba descascadas costumam ser transformadas em uma farinha bastante nutritiva e
apreciadíssima e podem também ser torradas, moídas e transformadas em bebida, substituindo
o café e o chocolate com leite.
Fonte: "Frutas no Brasil", Silvestre Silva / Helena Tassara Empresa das Artes - 1996.
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CURIOSIDADES
Uma vez, um botânico mexicano (William Forment) me contou que nos Estados Unidos o
nome popular da Monguba era Barber Brush Flower Tree.
E na verdade, a flor se parece com uma " Brocha de Barbeiro" .
A flor também tem um cheiro delicioso, muito doce, mas uma vez cortada da
planta dura pouco, poderia dizer menos de uma hora.
Uma vez, levei para minha casa os frutops da Monguba, pois todos estes
escritos falam do gostosa que é. Torrei-os, pareciam crocantes, mas o cheiro não
era tão especial assim, era como... planta queimada.
Muito ansioso por provar, levei um à boca e.... Ay Meu Deussss!
Estourou dentro, banhando a língua de um liquido fervente e com gusto amargo de grama
ou folha.
Nunca mas tentei provar-la!!
Gerardo Millone
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MUNGUBA
Nome Botânico: Pachira aquática Aubl.
Nomes populares: Munguba; castanha-do-Maranhão; mamorana
Família: Bombacaceae
Nativa nas Guianas e na região amazônica brasileira, onde é freqüente nos lugares
úmidos, sujeitos a inundações periódicas.
Em nossa cidade é muito utilizada na arborização das ruas.
Árvore com folhas digitadas, flores grandes, vistosas, aromáticas, com pétalas
muito longas, finas e numerosos estames avermelhados. Os frutos são grandes, marrons,
aveludados internamente, e ao abrirem-se liberam as sementes angulosas.
Além de seu grande potencial ornamental, a Munguba tem sementes muito apreciadas por
animais, que as consomem em estado natural ou também cozidas; produzem ainda um óleo
utilizado para saboaria. A madeira é indicada para caixotaria, moldura, etc.; da casca
extrai-se uma tintura vermelho-castanha que parece ser usada para fortalecer as velas
de embarcações e linhas de pesca.
Fonte: "A flora do Campus", PUC-RIO, J.C. de Siqueira, 1992
NOTA: Não deve confundir-se esta árvore com o Cacau, o cacau é da família Sterculiaceae
(como o Cupuaçu, Chichá) e o fruto cresce sobre o tronco da árvore.
A Munguba é da família das Paineiras!
É, realmente, muito parecido com a Munguba, mas tem pequenas flores brancas,
amarelas e róseas, enquanto a Munguba tem uma grande flor, de forte fragrância,
é parecida a uma brocha de barbear.
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