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FORMAÇÃO DE GRUPOS

FORMAÇÃO DE GRUPOS

FORMAÇÃO DE GRUPOS





Os primatas devido as suas atribuições físicas e mentais possuem também variações de estruturas de união.
Podem viver em casais monogâmicos fixos, cuidando da prole por um tempo razoavelmente curto, ou em pequenos grupos familiares, e outros ainda (Callitrichidae) constituem grupos poliândricos, com uma fêmea dominante.
Neste último caso existe um fenômeno de dominância hormonal que impede a ovulação de fêmeas subordinadas.

Normalmente existem dois, ou raramente três machos que são permitidos copular.
Este tipo de agrupamento tem a vantagem de permitir uma grande variabilidade genética do grupo, e funciona como uma estratégia para aumentar o sucesso reprodutivo, lembrando que ocorre em espécies cujo tamanho do grupo gira em torno de seis.
Ainda podemos encontrar casos de poligamia, onde ocorre a situação inversa, com a mesma vantagem evolutiva.

Também existem os agrupamentos de dezenas de animais, onde não existe formação de casais ou termos.
Existe, na verdade um relacionamento sexual aleatório, onde as fêmeas permitem a copula com mais de um macho.
Neste grupo pode-se notar a baixíssima taxa de comportamentos agonísticos, pois não existe competição entre as fêmeas.
Como não existe agressividade em Brachyteles, que adota esta estrutura grupal, foi possível o crescimento da genitália observada nestes animais.
No caso de espécies que competem por fêmeas, a região genital é mais usualmente atacada.

Na formação de grandes grupos, apesar das vantagens já opostas, ao mesmo tempo em que vários animais encontram mais facilmente o recurso alimentar, este pode escassear antes de todos terem comido suficientemente.

A resposta social a esta competição intra-especifica é a fissão-fussão, onde, durante as horas de alimentação os animais dividem-se em subgrupos, aproveitando desta forma, os recursos menos ricos também.
É observado em Cacajao, Ateles, Brachyteles e Lagothrix.


    

CUIDADOS COM A PROLE E CATAÇÃO

CUIDADOS COM A PROLE E CATAÇÃO

CUIDADOS COM A PROLE E CATAÇÃO




Todos os primatas possuem um comportamento de cuidado com a prole que se desenvolve do fato de serem constituídos por ANIMAIS GREGÁRIOS, QUE NÃO CONSTROEM NINHOS.

Isto os obrigou a carregarem suas crias, aproximando mais os pais de seus filhotes, somando aos cuidados de alimentação, outros como o comportamento de divisão de tarefas familiares e o de catação, onde ocorre a retirada de parasitas e fragmentos de pele morta, por outro componente do grupo, que obedece a certas regras..

Quando dois animais preparam-se para a catação, sempre o dominante é examinado primeiro, invertendo-se as posições posteriormente.

Este comportamento provavelmente originou-se entre mães e filhote e posteriormente passou a ocorrer entre adultos.
Um indivíduo pode aproximar-se de outro e abaixar-se convidando para ser catado sem nenhuma comunicação aparente.

O catador geralmente começa pela cabeça e pescoço catando através do pêlo, repartindo-o e ocasionalmente catado com a boca.


    

COMUNICAÇÃO VOCAL

COMUNICAÇÃO VOCAL

COMUNICAÇÃO VOCAL




Muitas são as maneiras pelas quais os primatas se comunicam.

O repertório vocal tem importante função em todas as espécies, e uma delas, e bastante variado.
Em dois gêneros, Callicebus e principalmente Aloatta, o osso hioide desenvolveu-se para auxiliar a vocalização.
Neste último, o hióide transformou-se numa grande caixa de ressonância que proporciona uma voz que alcança vários quilômetros, importante, pois diminuiu a ocorrência de brigas, define territórios e facilita a comunicação entre animais a uma certa distância separada péla vegetação.

Outra estratégia de comunicação são as cores.
Como são animais de visão desenvolvida, as cores possuem um papel muito importante na demonstração das emoções, juntamente com a vocalização.

A forma possui, principalmente, a função de reconhecimento intra-específica (Tufos de pêlos e bigodes).

A apresentação da língua por Saguinnus, e da genitália por Callitrichidae, pode ser agonístico, sexual ou de apresentação. São acompanhadas de vocalizações.


    

MARCAÇÃO DE CHEIRO

MARCAÇÃO DE CHEIRO

MARCAÇÃO DE CHEIRO





Os callitrichidae apresentam um comportamento de marcação de cheiro, relacionado à alimentação que, ao perfurarem as árvores que produzem goma, urinam sobre o orifício ou esfregam a genitália, marcando-o. Possivelmente esperam assim protegê-lo da competição ou simplesmente facilitar o reencontro da perfuração, já que precisam esperar que ocorra a secreção de exsudato.

São três as áreas glandulares para secreção de cheiro nos Callitrichidae: circungenitais, suprapúbicas e do esterno.
A marcação com glândulas circungenitais se dá na posição sentada, quando os animais esfregam a genitália contra o tronco, num local onde estejam sentados ou catando.
Ocorre com os dois sexos.
Algumas vezes urinam ao mesmo tempo.
Esta é a forma mais empregada para marcar buracos na resina.

No caso das glândulas suprapúbicas, os animais deitam-se no galho com a barriga contra este, pressionando-a e arrastando para frente e para trás.
É o mais freqüente modo de marcação por cheiro.
Com as glândulas do esterno, a marcação se dá de maneira semelhante à anterior, porém o peito é empurrado no substrato com os quartos traseiros levantados.

Normalmente é feito concomitantemente ao procedimento anterior.
A marcação por cheiro ocorre também em Loria (Lorisidae) e Galago (Galagidae) na África.



    

REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO




Além dos aspectos reprodutivos apresentados anteriormente, segundo Caughley, existem dois modelos básicos de reprodução considerados entre os primatas: de fluxo continuo onde os nascimentos ocorrem dispersos durante todo o ano e o de picos, com os nascimentos da população ocorrendo numa época do ano, todos os anos.

Na verdade, nenhuma espécie segue rigorosamente estes padrões, principalmente em primatas, embora sempre tendam a acompanhar um desses modelos.
A maior incidência de nascimentos tende a ser no início da época de maior disponibilidade de alimentos, porém em alguns casos, como em Callithrix argentata, a maior taxa de nascimentos ocorre no início da estação seca.

Os Callitrichidae, normalmente têm dois picos anuais de nascimentos, embora estes continuem acontecendo durante os outros meses do ano.

A discussão de cada caso de reprodução é pormenorizado no texto sobre as características de cada gênero, destacando suas principais estratégias reprodutivas e outras singularidades.

Os Callithrix (Sagüi) tem uma gestação de 130-145 dias, pesam ao nascer 30 gramas, desmamam em 2 meses e tem maturidade sexual aos 14-18 meses. Vivem mais de 10 anos. Os Cebus (Prego) tem uma gestação de 180 dias, pesam ao nascer 220 gramas, desmamam aos seis meses e tem maturidade sexual, as fêmeas aos 96 meses e os machos aos 48 meses.Vivem 40 anos!

    

OS PRIMATAS DA MATA ATLÂNTICA

OS PRIMATAS DA MATA ATLÂNTICA

OS PRIMATAS DA MATA ATLÂNTICA



    

NO RIO DE JANEIRO

NO RIO DE JANEIRO

NO RIO DE JANEIRO







    

CALLITHRIX JACCHUS (Sagüi)

CALLITHRIX JACCHUS (Sagüi)

CALLITHRIX JACCHUS (Sagüi)




Nomenclatura usual :Sagui-de-tufos-brancos, sagui-comum, commom marmoset (ing.) WeiBbuschelaffe (ger.)

Descrição: Tufo de pêlos brancos circum-auriculares por trás e acima. Ápice castanho muito escuro com pouco branco no focinho; mancha branca na testa; faces e pescoço cinza-sujo.
Coloração geral do corpo acizentado-claro com reflexos castanhos e pretos. Baixo dorso e cauda com faixas transversais.
A coloração varia devido a um gradiente formado, provavelmente, perla introdução antrópica desta espécie ao sul do Rio São Francisco e de C. penicillata para o norte deste rio.
Esta variação ocorre principalmente nos tufos auriculares que se acinzentam.

Medidas: HB 220mm; t= 307 mm; hf= 60 mm; e= 26 mm; w= 250 g.

Biologia: É o mais comum e conhecido dos saguis. Habita caatinga e cerrado em formações arbóreas baixas. Dorme em sucupira, Bowdichia virgiloides.
Forma grupos de 7 a 15 indivíduos em uma área de uso de 5 ha por grupo.

Distribuição: Ocorre no nordeste do Brasil, ao norte do rio São Francisco e ao leste dos Rios Paraíba.
Foi introduzido em várias matas do Brasil, principalmente no Sudeste, como Serra da Carioca e Tijuca no Rio de Janeiro, Serra da Cantareira e em vários parques da cidade de São Paulo, onde se adaptam muito bem.
São observados também, nas imediações de Belém do São Francisco, Pernambuco, grupos mistos de C. Jacchus/C. pennicillato com hibridação comprovada em pequena taxa.

DO LIVRO PRIMATAS DO BRASIL / Paulo Auricchio/São Paulo 1995/Terra Brasilis Editora Ltda.

    

Família Callithricidae

Família Callithricidae

Família Callithricidae




Mico-estrela ou Saguí de tufos brancos - Callitrix jacchus - Primata que apresenta a pelagem formando um capuz negro que se estende até a garganta e o dorso.

Circundando as orelhas, apresenta pêlos longos e brancos, que são responsáveis pela denominação sagui de tufos brancos.
O restante do corpo é cortado por numerosas listras negras, principalmente na cauda que é anelada.

O filhote nasce todo acinzentado, desprovido de pelos nas orelhas que são visíveis a partir do quarto mês de idade. Pode atingir de 17 a 22 cm de cabeça e corpo, e sua cauda pode chegar a 22 cm. Pesa até 360 gramas.

O nome mico-estrela se deve à mancha branca observada em sua testa.
É originário do nordeste do Brasil tendo sido trazido para a região sudeste no início do século XX pelos traficantes de animais silvestres, onde fugiram ou foram libertados por pessoas sem conhecimento das conseqüências da introdução de novas espécies.

Se adaptaram muito bem a essa região e hoje competem com outros animais pelos recursos como alimento, território e etc, inclusive com espécies ameaçadas na, como o mico-leão-dourado (Leontophitecos rosalia), na Reserva Biológica de Poço das Antas, além de ter passado a se alimentar dos ovos das aves dessa região.

Se alimenta de leite nos estágio iniciais. É onívoro quando adulto.
Na natureza pode se alimentar de pequenos animais, ovos, frutas e rói casca de árvores para ingerir a resina.

A gestação dura cerca de cinco meses, nascendo normalmente dois filhotes. A maturidade sexual é alcançada aos 18 meses.
O macho é um pouco maior do que a fêmea.
Pode viver mais de 16 anos. Atua no controle populacional dos pequenos animais dos quais se alimenta, sobretudo insetos.
Tem hábitos diurnos e vivem em grupos às vezes grandes, com mais de dez indivíduos.

Quando se deslocam pelos galhos, soltam finos assobios.
Os filhotes mais velhos e o macho são responsáveis pelo trato diário dos mais jovens, cabendo a fêmea carregá-los enquanto mamam.

Não foram encontradas informações sobre esta espécie estar ameaçada de extinção.

FONTE: Apostilha André Micaldas Corrêa " Conhecendo o Museu do Açude e a Floresta da Tijuca" ; 2001





RESPOSTA DE PEDRO DE CUNHA MENEZES Ante a dúvida sobre se o Sagüi é ou não um macaco.

Prezado Gerardo,

Até onde eu sei mico vem do vernáculo caraíba miko, que seria macaco.

O que chamamos de mico na Floresta da Tijuca é um tipo de sagüi que em inglês, até onde eu saiba não é monkey, mas sim marmoset ou tamarim.

Por outro lado, tendo em vista que os dois são primatas, acho que se o turista entender o espírito da coisa, souber diferenciar um do outro e captar que trata-se de um animal exótico da Floresta, posto que introduzido pelo homem que o capturou nas matas do Nordeste, isso é o que importa.

PEDRO DE CUNHA MENEZES
Março 2004





RESPOSTA DE PEDRO DE CUNHA MENEZES Ante a dúvida sobre se o Sagüi é uma espécie invasora.

Prezados,

ATENÇÃO!!

Esta discussão é interessantíma mas não é simples. Espécies invasoras são um problema SIM. Estão destruindo a flora do Tahiti. Na Nova Zelândia, gatos e cachorros são responsáveis pela extinção de mais de 30 espécies de pássaros que faziam seus ninhos no chão.

O caso da Floresta da Tijuca, entretanto, merece atenção singularizada. O que está protegido ali não é uma mata atlântica primária, mas uma floresta secundária plantada a partir de 1861. Estamos protegendo, então, a Mata Atlântica ou o esforço de reflorestamento/ reintrodução de espécies? A discussão é boa e merece reflexão. Há argumentos válidos dos dois lados.

Antes de qualquer coisa, recomendo a leitura do livro Floresta da Tijuca, de Claudia Heynemann.

Se Archer/Escragnolle plantaram marias- sem- vergonha ao longo das trilhas para valorizar sua beleza, e o que estamos protegendo é a Floresta por eles plantada, são elas nativas ou exóticas? Se retirarmos da Floresta os eucaliptos, que nome daremos ao centenário Bosque dos Eucaliptos, que Archer plantou com tanto cuidado e do qual se orgulhava tanto?

A Floresta da Tijuca NÃO é uma mata natural. É uma paisagem cultural, projetada pelo HOMEM (basicamente Archer, Escragnolle e Glaziou que a pensaram para ser BONITA). Nesse sentido, o que lhe é exótico e o que lhe é nativo?

Pessoalmente, apesar de ser radicalmente contra as espécies exóticas em matas primárias, no CASO ESPECÍFICO da Floresta da Tijuca, odiaria ver seus micos sendo erradicados ou os centenários patos do Açude da Solidão retirados de lá.

Forte abraço,

Pedro
Agosto 2003






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